Encontro da Comissão Baleeira Internacional teve lugar em Florianópolis, Brasil. Medida precisava de maioria qualificada para ser aprovada. Dos 80 países representados, 39 votaram a favor.
Falhou a proposta de criação de um santuário de baleias no Atlântico Sul na Comissão Baleeira Internacional, a CBI, com os opositores a defenderem que a ciência não tem provas de que tal seja necessário e porque não existe caça comercial às baleias naquela região.
A medida foi apoiada por 39 países, mas 25 opuseram-se à ideia, que precisava de uma maioria qualificada para passar.
Para os defensores do santuário, a medida iria permitir a proteção de baleias de várias ameaças para além da caça, como a poluição marítima e os problemas causados pelo aquecimento global.
O encontro ficou marcado por fortes divisões. Se alguns países acreditam que a caça às baleias pode ser feita de forma sustentável, outros defendem que foram ultrapassados os limites e que é necessário proteger as espécies.
Foi em 1986 que a CBI baniu a caça comercial às baleias, mas o Japão deseja que volte a ser autorizada dentro de certos limites. Tanto o Japão, a Noruega ou a Islândia continuam a caçar os animais.
O encontro da Comissão Baleeira Internacional começou na segunda-feira na cidade brasileira de Florianópolis (sul), com uma reunião com representantes de 80 países, onde se confrontaram os defensores da flexibilização da moratória da caça às baleias e os que pretendem manter a moratória.
O Brasil defende há anos a criação de um santuário para os cetáceos no Atlântico, sem grande êxito.