Quem tem medo da Rússia aliada à China?

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De  Euronews
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Numa altura repleta de focos de tensão, Moscovo organiza uma colossal demonstração militar em conjunto com Pequim.

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Da Rússia para o mundo. As maiores manobras militares desde o colapso da União Soviética dão pelo nome de Vostok 2018 e são uma demonstração de força numa altura em que não faltam focos de tensão. E o facto de a China participar também em alguns dos exercícios levanta várias interrogações.

Estas operações são acompanhadas por jornalistas e analistas militares do mundo inteiro. Uma das questões que mais se impõem é: para quem se dirigem estas demonstrações de poder que juntam Rússia e China? Um representante militar russo dizia à Euronews que cada um dos países está, na verdade, a enviar uma mensagem diferente.

Até ao dia 17, as manobras decorrem na Sibéria e nas águas do Estreito de Bering, com os Estados Unidos no horizonte. Estão envolvidos mais de 300 mil militares, mil aviões e 80 navios de guerra, assim como uma aliança estratégica.

"A televisão chinesa está a passar imagens do presidente Xi Jinping no fórum económico de Vladivostok, onde falou da construção de infraestruturas. Estão a dar muito pouca atenção às manobras militares. O que dizem é que servem para manter a paz na região. A China não quer passar a imagem de estar alinhada com a Rússia contra os Estados Unidos e o Ocidente", afirma o analista político Jonas Parello-Plesner.

A NATO declara que está a seguir de muito perto estes exercícios, que são apontados como uma oportunidade para Pequim aprender com a experiência militar russa na Síria.

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