Prevenção evitou tragédia em Macau

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De  Ricardo Figueira
Prevenção evitou tragédia em Macau

Em Macau, o pior já passou e o território começa a voltar ao normal. Esta segunda-feira, com as escolas fechadas e os funcionários públicos fora do trabalho, as autoridades conseguiram acelerar as operações de limpeza, depois da passagem do tufão Mangkhut.

O mau tempo fez 17 feridos - um número relativamente pequeno. Para João Francisco Pinto, da TDM, essa é uma consequência de uma boa política de prevenção.

"O pior dia foi no domingo, em que se registaram ventos muito intensos, chuvadas muito intensas e inundação, devido à subida do nível do mar, de grande parte da zona baixa da cidade. Neste momento já foram levantados todos os sinais de alerta, a situação regressou à total normalidade", diz o diretor da televisão macaense.

Sobre o impacto das políticas de prevenção, João Francisco Pinto diz que os macaenses aprenderam a lição das tempestades do ano passado: "Há um ano, Macau tinha simplesmente descurado a prevenção e a preparação. Ao longo deste ano, foram tomadas medidas para garantir que, por um lado, a proteção civil estava preparada para fazer face a uma tempestade desta dimensão e, por outro, a própria população compreendia o seu papel na prevenção. Penso que esses dois fatores se juntaram brilhantemente este domingo, com as pessoas a respeitarem as indicações das autoridades para evacuar e isso fez toda a diferença - A preparação por parte da proteção civil e a preparação por parte dos cidadãos de Macau face a uma tempestade desta natureza".

Entretanto, começam a reabrir os casinos, que estiveram fechados durante vários dias. Mesmo se o jogo representa uma fatia importante da economia macaense, o encerramento temporário não deve ter tido grandes consequências.