O Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, sublinhou que o país está agora disponível para retomar as negociações com os norte-coreanos.
A cimeira de três dias entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, chegou ao fim, mas os efeitos do acordo militar entre os dois países já são visíveis.
O compromisso assinado para a redução da possibilidade de conflitos na fronteira foi o primeiro sinal. No entanto, o anúncio de desmantelamento do centro de testes de mísseis de Tongchang-Ri e a abertura para encerrar as instalações nucleares de Yongbyon, consideradas fundamentais no programa nuclear norte-coreano, levaram já os Estados Unidos a saudar o acordo.
Washington mostrou-se disponível para retomar as negociações para a desnuclearização da península coreana até janeiro de 2021, negociações essas que estavam praticamente paradas desde junho.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, revelou já ter mesmo convidado o homólogo de Pyongyang para uma reunião em Nova Iorque.
“Os Estados Unidos felicitam o Presidente [sul-coreano] Moon Jae-in e o Presidente [norte-coreano] Kim Jong-un pelo resultado positivo da sua cimeira em Pyongyang”, declarou, saudando o facto de os dois dirigentes terem “reafirmado” o compromisso para uma “desnuclearização completa da Península Coreana”.
Além da reação positiva dos Estados Unidos, Kim Jong-un comprometeu-se também a ser o primeiro líder norte-coreano a visitar brevemente Seul.