Comissão Europeia aperta Londres devido a fraude chinesa

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De  Francisco Marques
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O caso foi espoletado por uma investigação de um supervisor europeu em 2017, que identificou um esquema ilegal nas importações de têxtil e calçado

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A Comissão Europeia deu dois meses ao Reino Unido para regularizar uma dívida resultante de um alegado esquema fraudulento chinês de que Londres terá sido conivente por omissão.

A poucos meses do "brexit" e numa altura em que Bruxelas acaba de rejeitar a mais recente verso do "plano Chequers" proposto por Theresa May, o bloco ameaça com uma queixa para o Tribunal Europeu de Justiça se Londres falhar a recuperação de um valor estimado em 2,7 milhões de euros de taxas alfandegárias que estarão em falta.

A porta-voz da Comissária Europeia acrescenta que os comissários europeus decidiram dar "mais um passo no procedimento" iniciado em março. 

"O colégio enviou um 'parecer fundamentado' ao Reino Unido por não ter disponibilizado as receitas alfandegárias para o orçamento da União Europeia, como determina a lei europeia", revelou Mina Andreeva.

Este processo resulta de uma investigação realizada no ano passado pelo Gabinete Europeu Antifraude (OLAF, na sigla original), que descobriu um esquema de falsas faturas e incorretos bens declarados de importadores chineses de têxtil e calçado a que Londres terá intencionalmente fechado os olhos.

Num primeiro momento, a abriu o procedimento de incumprimento e agora decidiu agravar o aviso ao Reino Unido, clcando um prazo para regularização do processo.

A data da saída do Reino Unido da Unio Europeia está fixada em 29 de março de 2019.

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