As equipas de tripulação alemãs da Ryanair alinharam com os colegas de Portugal, Espanha, Itália, Holanda e Bélgica para a paralisação de sexta-feira.
Depois de Bélgica, Itália, Holanda, Espanha e Portugal, a Alemanha é o mais recente país onde o pessoal de cabine da transportadora aérea Ryanair vai avançar para uma greve esta sexta-feira.
O sindicato alemão Verdi revelou que se vai juntar a ações concertadas de protesto em Berlim e Frankfurt por melhores condições de trabalho. Esta greve é o último episódio de meses de disputas laborais e acontece após o aviso da Comissão Europeia para o respeito do direito comunitário.
Por força desta paralisação, a companhia aérea lowcost anunciou já o cancelamento de 150 voos, uma medida que afeta cerca de 30 mil passageiros.
Os trabalhadores exigem contratos adaptados às leis do país em que vivem e não segundo a lei irlandesa, onde as aeronaves da Ryanair estão registadas.
No entanto, a empresa estimou que 92 por cento dos voos se realizem sem problemas e mostrou-se disponível para negociar com os sindicatos até ao fim do ano, incluindo salários, tempos de descanso e contratações diretas de pessoal.
Há vários meses envolvida em disputas laborais, a Ryanair assegura que enviou mensagens a todos os clientes afetados informando-os do cancelamento do voo, assim como das opções disponíveis.