Ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, apontou o dedo a Malta.
Partiram de Misurata, na Líbia, e desembarcaram no porto italiano de Pozzallo, na Sicília, depois de o barco em que seguiam ter estado prestes a afundar-se no mar Mediterrâneo.
Os mais de 260 migrantes, entre eles dezenas de mulheres e crianças, que chegaram a Itália este sábado eram, em grande parte, eritreus.
Foram resgatados pela Guarda Costeira italiana e de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alguns estiveram detidos nas prisões dos traficantes e foram vítimas de "torturas, abusos e malnutrição", com resgates pagos várias vezes.
O ministro italiano do Interior acusa Malta de fugir às responsabilidades e de ter abandonado o barco em situação difícil mudando a rota e deixando o problema nas mãos de Itália.