"Coletes amarelos": Violência em Paris

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Direitos de autor REUTERS/Stephane Mahe
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A polícia de intervenção usou, já, gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar os contestatários, mas nem isso parece conter a fúria dos manifestantes.

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Pelo menos 120 pessoas foram detidas e mais de 65 ficaram feridas na sequência dos confrontos, deste sábado, entre os manifestantes dos "coletes amarelos" e a polícia, em Paris.

Na capital francesa está a enviada da euronews, Annelise Borges.

"Pela terceira vez, em várias semanas, dezenas de milhar de pessoas saíram às ruas, por toda a França. Aqui na capital, muitas reuniram-se nos Campos Elísios, onde há forte presença da polícia. Foram destacados cinco mil agentes das forças de segurança, em Paris, este sábado, mas isso não afastou as pessoas. Elas continuam a dirigir-se para esta avenida desde madrugada e isso é precisamente o que o Governo francês queria evitar. No entanto, estes "coletes amarelos" dizem que estão determinados a que as suas vozes sejam ouvidas. Estão determinados a continuar a falar sobre a desigualdade social e dessa desconexão entre o poder e a população. Dizem que esse impasse só será resolvido quando o presidente francês decidir ouvi-los", relata Borges.

A polícia de intervenção usou, já, gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar os contestatários, mas nem isso parece conter a fúria dos manifestantes.

Um dos contestatários afirma aponta o dedo ao presidente francês Emmanuel Macron. "Estamos a protestar porque temos o pior presidente".

Os "coletes amarelos" afirmam que vão manter os protestos o tempo que for necessário: "Uma semana, duas semanas, um mês... Sem problemas. A nossa determinação está intacta".

Annelise Borges conclui que "a mensagem é: o povo francês está em luta e, por toda a França, muitos querem ser ouvidos este sábado".

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