Macron rejeita estado de emergência

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Direitos de autor REUTERS/Stephane Mahe
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De  Joao Duarte Ferreira
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O presidente francês abriu a porta ao diálogo entre o primeiro-ministro e os manifestantes

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Na capital francesa as equipas de limpeza já estão a reparar os estragos provocados no Arco do Triunfo pelas manifestações dos coletes amarelos.

Durante o fim-de-semana, as forças da ordem viram-se a braços com o que alguns já descrevem como as manifestações mais violentas desde o maio de 1968.

O presidente francês, Emmanuel Macron, convocou uma reunião extraordinária do executivo e abriu a porta a negociações entre o primeiro-ministro e os líderes dos manifestantes.

O presidente visitou ainda os locais dos confrontos que resultaram em mais de uma centena de feridos, incluindo 23 polícias e cerca de 400 detenções.

Houve igualmente quem levantasse a possibilidade do presidente decretar o estado de emergência.

No entanto, a ministra da Justiça rejeitou a ideia.

"Não penso que estamos nesse ponto, penso que existem alternativas ao estado de emergência", adiantou Nicole Belloubet, ministra da justiça.

Na origem dos protestos está o aumento dos impostos sobre o combustível. Os manifestantes contestam igualmente o aumento do custo de vida em geral.

O presidente afirma que não aceita a violência e que está aberto a ideias sobre a aplicação da taxa sobre os combustíveis.

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