Contestação social alastra à polícia francesa

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De  João Paulo Godinho
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Dois sindicatos da polícia gaulesa avisam para um levantamento de protesto contra cortes no orçamento e exigem melhores condições de trabalho.

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França tem estado a ferro e fogo com a contestação dos coletes amarelos, que obrigaram a uma mobilização massiva da polícia.

No entanto, o sentimento de insatisfação social parece ter alastrado às forças de segurança.

O movimento é já designado por Giro Bleus, em alusão às luzes rotativas azuis da polícia e num trocadilho com os gilets jaunes que encheram as ruas.

Dois sindicatos da polícia estão a agitar o governo francÊs com a perspetiva de um levantamento contra os anunciados cortes de mais de 60 milhões de euros para o setor.

O sindicato Alliance apelou aos polícias para não deixarem as esquadras esta quarta-feira e apenas responderem a "situações de emergência".

Já o sindicato UNSA exigiu o pagamento das horas extraordinárias e avisou em comunicado que "as rotundas não são um palco de protesto exclusivo" dos coletes amarelos.

Os representantes da polícia pedem a implementação de um plano marshall e colocam assim mais uma prova de fogo ao presidente Emmanuel Macron.

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