Bolsonaro prepara tomada de posse da próxima terça-feira, entre dúvidas sobre a presença do primeiro-ministro israelita na cerimónia
Ultimam-se os preparativos para a tomada de posse de Jair Bolsonaro, entre confirmações e dúvidas acerca de quem marcará presença na cerimónia de investidura do novo presidente brasileiro, a 1 de janeiro.
Se já se sabia que Donald Trump não marcaria presença, menos certa era, e continua ainda a ser, a participação do primeiro-ministro israelita. Benjamin Netanyahu será recebido esta sexta-feira em Brasília por Bolsonaro, mas poderá não ficar no país até à próxima terça-feira, devido ao tumulto político interno em Israel.
Para além do novo chefe de Estado do Brasil, saído da extrema-direita, entrará em funções um governo com 22 ministros, que conta com sete militares aposentados e apenas duas mulheres, uma das quais a advogada Damares Alves, que assume o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
O "guru" ultra-liberal Paulo Guedes, destinado a obter a confiança dos mercados, assume a pasta da Economia, num "super ministério" que engloba também o Planeamento, a Indústria e o Comércio.
O já famoso juíz Sérgio Moro assume a pasta da Justiça, enquanto os Negócios Estrangeiros ficam nas mãos do diplomata de carreira Ernesto Araújo, fã declarado do atual presidente dos Estados Unidos.