Apenas um terço dos 80 mil refugiados no país tem emprego
Apenas um terço dos 80 mil refugiados e requerentes de asilo admitidos provisoriamente na Suíça tem emprego. Um número que as autoridades pretendem mudar pelo que a partir de 2019 estará em marcha um programa da Secretaria de Estado das Migrações que visa incentivar as empresas a contratar os estrangeiros que encontraram refúgio no país.
O processo será simplificado e haverá um menor fardo administrativo para os empregadores terem a possibilidade de contratar refugiados de forma mais rápida e simples.
Os custos para as empresas regularizarem a situação dos trabalhadores serão reduzidos a zero e a soma que o estado atribui aos refugiados para a integração no país irá triplicar.
A meta é ambiciosa, fazer com que todos os refugiados tenham um domínio básico de uma das três línguas do país dentro de três anos, dois terços estejam no sistema de ensino em cinco anos e metade tenha emprego dentro de sete.
Medidas bem vindos por Masood Sharifi, que refere que quem tiver oportunidade de frequentar a escola terá muito mais facilidade em aprender a língua.
A iniciativa surge após uma série de entrevistas da Secretaria de Estado das Migrações com várias empresas que revelou que o principal obstáculo para os empregadores era a falta de informação.