Bolsonaro recebe membros exilados da oposição venezuelana

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Direitos de autor Alan Santos/Presidency Brazil/via Reuters
De  Nara Madeira
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O recém-eleito presidente brasileiro recebeu, no Palácio do Planalto, representantes da oposição venezuelana para marcar o seu apoio.

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Ataques e contra ataque entre Brasil e Venezuela. Depois de Nicolas Maduro, no discurso de tomada de posse para o seu segundo mandato, ter chamado Jair Bolsonaro de fascista. O recém-eleito presidente brasileiro recebeu, no Palácio do Planalto, representantes da oposição venezuelana para marcar o seu apoio:

"Tudo nós faremos para que a Democracia seja reestabelecida, que vocês possam viver em liberdade. Sabemos como esse desgoverno chegou ao poder, inclusive com a ajuda de presidentes do Brasil, como Lula e como Dilma, e isso nos torna responsáveis dessa situação que vocês se encontram, em parte (...)." - Declarou, através do canal de televisão da presidência, Jair Bolsonaro.

Os elementos da oposição venezuelana, que estão no exílio, entre eles um antigo presidente da assembleia Nacional do país agradeceram o apoio do chefe de Estado brasileiro e propuseram soluções:

"O que é preciso fazer é colocar o máximo de pressão sobre o sistema, para que o governo, essa ditadura, se frature de uma vez por todas e se abra uma transição e depois eleições. Para que eles não tenham outra opção que não a de abandonar o poder." - Adiantou Julio Andrés Borges, antigo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.

A Human Rights Watch na sequência da apresentação, em São Paulo, do relatório sobre os Direitos Humanos, e lembrando a questão venezuelana lançou acusações ao presidente do Brasil:

"A opinião pública está, profundamente, dividida eu diria mesmo, que às vezes está confusa, em relação a onde estão os valores básicos. Demonstração disso é a eleição de Bolsonaro, no Brasil, que não é mais do que um autocrata populista, mas de direita, a quem os Direitos Humanos só importam quando se trata da Venezuela, Cuba ou Nicarágua." - Afirmou José Miguel Vivanco, diretor executivo da Human Rights Watch para as Américas.

Editor de vídeo • Nara Madeira

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