Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Juan Guaidó: "Não é pela força que vão ganhar"

Juan Guaidó: "Não é pela força que vão ganhar"
Direitos de autor  REUTERS/Carlos Barria
Direitos de autor REUTERS/Carlos Barria
De Bruno Sousa
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Presidente autoproclamado da Venezuela agradece apoio da União Europeia e convoca mais duas manifestações

PUBLICIDADE

Desde o início dos protestos na Venezuela já se registaram 35 mortos e 850 detenções. Os números, apresentados por várias Organizações Não Governamentais, são mais que suficientes para Juan Guaidó fazer um apelo ao fim da violência mas só isso não chega.

O presidente autoproclamado está bem consciente que precisa das forças armadas do seu lado para derrubar Nicolás Maduro e nesse sentido tem vindo a garantir imunidade para os soldados que desobedecerem às vozes de comando do atual regime.

Os seus apoiantes puseram mãos à obra, distribuindo cópias da Lei da Amnistia entre os soldados mas muitas dessas cópias acabaram por ser queimadas.

Juan Guaidó convocou esta segunda-feira mais duas manifestações (na quarta-feira e no sábado) e aproveitou para agradecer o apoio da União Europeia, que exigiu eleições livres a Nicolás Maduro:

"O passo que deu a Europa foi muito importante, dar um ultimato a um ditador para procurar uma solução pacífica."

O ultimato parece ter caído em saco roto, Nicolás Maduro prepara-se para a guerra. Dirigiu-se às Forças Armadas do país para lhes dizer que "ninguém respeita os fracos, os cobardes, os traidores... ninguém! Neste mundo respeitamos os bravos, os corajosos. Respeita-se o poder e temos de fazer respeitar o poder da nação venezuelana com o poder militar."

Palavras que não assustam Juan Guaidó, para o presidente autoproclamado, a estratégia do atual regime está condenada ao fracasso:

"Acreditam que a repressão ou os sequestros vão deter a mobilização. O regime está errado. Não é pela força que vão ganhar. Na verdade já perderam, já estão derrotados."

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Protestos contra cortes orçamentais em França tornam-se violentos

Milhares pedem à União Europeia posição mais dura e sanções contra Israel em Bruxelas

Brasil varrido por manifestações a favor e contra Bolsonaro