As famílias mais vulneráveis vivem em cabanas, mas, a maioria dos deslocados vive em prédios vazios disponibilizados pelas autoridades locais.
Três milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as casas na Etiópia devido aos conflitos interétnicos. Mais de um milhão vem da região de Oromia.
A euronews visitou a cidade de Deder, onde vivem cerca de oito mil pessoas alojadas em cabanas e prédios vazios em vários pontos da cidade. Entre as pessoas deslocadas, há etíopes e somalis.
"Em Jijiga éramos pequenos comerciantes, depois de termos sido deportados, perdemos todos os recursos. Gostaríamos de abrir um negócio aqui e construir uma casa como deve ser", contou uma mulher entrevistada pela euronews.
"Perdi tudo quando vim para aqui. Não tenho nada para o meu futuro. Não tenho dinheiro, nem negócio, nem recursos. Não consigo fazer nada nem planear a minha a vida", relatou um homem. As famílias mais vulneráveis vivem em cabanas, mas, a maioria dos deslocados vive em prédios vazios disponibilizados pelas autoridades locais.
A agência das Nações Unidas para as Migrações encontra-se em Deder para avaliar a situação.