Enfermeiros portugueses iniciam greve de um mês

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A ministra da Saúde, Marta Temido, disse que equaciona usar meios jurídicos face à nova greve dos enfermeiros nos blocos cirúrgicos de hospitais públicos, referindo que esta paralisação levanta “um aspeto muito sério sobre questões éticas e deontológicas”.

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Uma questão de importância vital, tanto para os enfermeiros portugueses, que realizam a partir desta quinta-feira uma greve de um mês nos blocos operatórios, como para o governo.

Entre outras medidas, os profissionais de saúde exigem o descongelamento das progressões na carreira e o aumento do salário base. O executivo diz estar a fazer um esforço mas considera algumas exigências impossíveis, como aumentos de 400 euros.

A ministra da Saúde, Marta Temido, considera a greve muito séria e levanta questões deontológicas e éticas. Equaciona recorrer a meios jurídicos.

A ASPE, Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros, garante que os doentes urgentes não serão afetados pela paralisação e os pacientes que veem as cirurgias adiadas são os que costumam esperar mais de um ou dois anos.

A ASPE e o SINDEP, Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, consideram as contrapropostas do governo inaceitáveis, como manter os salários dos enfermeiros de cuidados gerais "exatamente na mesma" e dar aos enfermeiros especialistas mais 150 euros.

De acordo com o governo, a última "greve cirúrgica" levou ao adiamento de 7.500 operações.

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