Mike Pompeo avisa Hungria sobre proximidade com a Rússia

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O chefe da diplomacia húngara ignorou os comentários relativos à proximidade entre os Governos de Budapeste e de Moscovo. Péter Szijjaártó classificou como "enorme hipocrisia" as críticas que o Ocidente faz à Rússia pois mantém laços comerciais com Moscovo, em especial no setor da energia.

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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, foi a Budapeste pedir à Hungria para que não deixe que a Rússia crie divisões "entre os amigos e a NATO".

O chefe da diplomacia húngara ignorou os comentários relativos à proximidade entre os Governos de Budapeste e de Moscovo.

Péter Szijjaártó classificou como "enorme hipocrisia" as críticas que o Ocidente faz à Rússia pois mantém laços comerciais com Moscovo, em especial no setor da energia.

"Em relação à Rússia, há uma enorme hipocrisia a acontecer na Europa Ocidental. Há fortes críticas, mas simultaneamente estão a ser feitos acordos de milhões de euros entre a Europa Ocidental e as empresas russas. Os Estados Unidos podem contar com a Hungria como um aliado de defesa e militar", avisou Péter Szijjártó.

Mike Pompeo alertou que o Governo de Vladimir Putin não está comprometido com os valores da democracia.

Mike Pompeo explicou: "falei com o ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o apoio urgente aos ucranianos, na sua demanda pela soberania e integridade territorial. Não devemos deixar que Putin crie uma barreira entre amigos e a NATO. Os húngaros conhecem muito bem a história e sabem que a Rússia nunca será amiga da liberdade e da soberania das nações mais pequenas ".

Segundo a Casa Branca, os Estados Unidos pretendem aumentar a cooperação económica com a Hungria. O Governo de Donald Trump pretende, também, avançar com um acordo bilateral de defesa que permita às tropas norte-americanas circularem, livremente, pelo país.

"Há quem estive à espera que o secretário Estado Pompeo se opusesse abertamente a algumas medidas do Governo húngaro. Pelo contrário, a atmosfera foi bastante amigável entre os dois, quase sem nenhum sinal de tensão", relatou o jornalista da euronews Attila Magyar.

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