Comissão Europeia vai responder a campanha difamatória da Hungria

A Comissão Europeia afirma que vai responder à campanha de informação lançada pelo governo húngaro a qual acusa o presidente da comissão europeia, Jean-Claude Juncker, e o bilionário norte-americano George Soros de quererem abrir a Hungria aos migrantes.
Igaulmente na mira de Orbán estaria o primeiro vice-presidente da Comissão europeia, Frans Timmermans.
A Comissão Europeia afirma que a campanha anti-imigração distorce os factos e que vai responder em igual medida.
"Na medida em que estas campanhas têm como alvo o nosso presidente, ou o nosso primeiro vice-presidente Frans Timmermans, ou quaisquer dos nossos funcionários, vamos responder e defender o nosso trabalho com tanta ou mais força do que as mentiras e retórica enganosa", disse esta segunda-feira o porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.
Trata-se do mais recente embate entre a Comissão Europeia e o primeiro-ministro húngaro Viktor Órban, cujo partido Fidesz, de caráter nacionalista, defende uma política de linha dura contra a emigração.
A campanha lançada pelo governo húngaro foi igualmente criticada pelo Partido Popular Europeu, PPE, que vai decidir ainda este mês se exclui ou não o partido húngaro da bancada da sua bancada no parlamento europeu.