Facebook aberto a "regulação que faça sentido"

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De  Joao Duarte Ferreira
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Rede social responde a relatório do parlamento britânico que denuncia os perigos das grandes empresas tecnológicas

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Um relatório publicado esta segunda-feira por um comité especializado do parlamento britânico acusa o presidente executivo da rede social Facebook de falhas de liderança e de responsabilidade pessoal. Segundo as conclusões do documento, a empresa revelou-se ineficaz no combate aos conteúdos nocivos e à desinformação presente nas plataformas.

A rede social reagiu afirmando estar aberta a "regulação que faça sentido".

O relatório constitui o culminar de uma investigação que durou 18 meses e que teve início após denúncias segundo as quais a consultora política britânica Cambridge Analytica havia obtido dados de milhões de utilizadores da rede social.

O presidente executivo da rede social, Mark Zuckerberg, apresentou desculpas públicas o ano passado pelo que descreveu como "quebra de confiança". No entanto, Zuckerberg por três vezes recusou-se a prestar esclarecimentos perante os deputados britânicos, algo que o relatório interpreta como uma atitude de desprezo.

De acordo com o autor do relatório, Damian Collins, o domínio de empresas tecnológicas como o Facebook, Google e Twitter representa uma ameaça para as sociedades.

Damian Collins adianta que empresas como o Facebook servem-se do seu tamanho para imporem a sua vontade a empresas que dependem das plataformas para chegarem aos seus clientes.

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