Pedidos de patentes portuguesas sobem 47% em 2018

Pedidos de patentes portuguesas sobem 47% em 2018
De  Euronews com Lusa
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Número passou de 150 para 220, mas Portugal representa apenas 0,1% do total dos pedidos feitos no Instituto Europeu de Patentes

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Os pedidos de patentes apresentados por empresas e instituições portuguesas ao Instituto Europeu de Patentes (na sigla em inglês EPO) cresceram perto de 47% para 220, de acordo com um relatório da entidade divulgado esta segunda-feira.

Trata-se de um crescimento acentuado que acontece após um ano de declínio no número de pedidos (menos 4,5% em 2017).

Este foi um dos maiores crescimentos registado entre os 38 Estados-membros do EPO, ultrapassado apenas pela Lituânia e San Marino, destaca o EPO em comunicado.

De acordo com o documento, no ano passado, empresas, organizações de investigação e universidades portuguesas apresentaram um total de 220 pedidos de patentes ao EPO (150 pedidos em 2017), o que representa o maior número registado anualmente.

O crescimento deve-se sobretudo ao aumento dos pedidos de patentes nas áreas de tecnologia dos transportes, química e produtos farmacêuticos.

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência do Porto (INESC Porto) foi a instituição portuguesa que registou mais pedidos de patentes no EPO em 2018.

No total, as tecnologias com mais pedidos de patentes com origem em Portugal, em 2018, foram os transportes (com uma quota de 8%), a engenharia civil (também uma quota de 8%), a área farmacêutica (com uma quota de 7%) e a tecnologia informática (com uma quota de 6%).

A Região Norte foi a que apresentou mais pedidos de patentes (40%) e Lisboa lidera o ‘ranking’ das cidades.

Tomando como referência as cidades nacionais, a área metropolitana de Lisboa lidera com 26 pedidos de patentes apresentados (uma quota de 12%), seguindo-se o Porto, com 23 pedidos registados, o que equivale a uma quota de 10%.

No total, o EPO recebeu, em 2018, 174.317 pedidos de patentes europeias, um aumento de 4,6% relativamente a 2017 e um novo recorde no número de pedidos apresentados anualmente a esta instituição.

As empresas dos 38 Estados-membros do EPO registaram mais 3,8% pedidos de patentes do que em 2017, o que constitui o crescimento mais significativo nas patentes europeias desde 2010.

Os pedidos de patentes apresentados pela China aumentaram 8,8%, valor que é o mais baixo deste país nos últimos cinco anos.

Os EUA permanecem o país de onde é originário o maior número de pedidos de patentes, com cerca de 25% do total dos pedidos apresentados em 2018, seguindo-se a Alemanha, o Japão, a França e a China.

Ainda segundo o documento, a maioria dos países europeus registou mais pedidos de patentes no EPO em 2018, relativamente a 2017, com exceções para França (menos 2,8%) e Finlândia (menos 3,8%).

A Itália e a Holanda mantiveram níveis de pedidos de patentes semelhantes a 2017 (respetivamente, com aumentos 0,9% e 1,4%).

Além de Portugal, os pedidos de patentes aumentaram na Alemanha (4,7%), Espanha (6,3%), Suécia (7,1%), Reino Unido (7,8%), Suíça (7,8%) Bélgica (9,7%), Dinamarca (14,4%), Polónia (19,7%) e Irlanda (21,4%).

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