Estado francês processado por falta de ações contra aquecimento global

Estado francês processado por falta de ações contra aquecimento global
Direitos de autor REUTERS/Philippe Wojazer
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Paquistão, Colômbia e Holanda já foram alvo de ações idênticas

PUBLICIDADE

Recusam ficar de braços cruzados e por isso a Greenpeace, Oxfam, Fundação para a Natureza e o Homem e Associação Notre Affaire à Tous enveredaram pela via judicial. Processaram o Estado francês por alegadas "violações" e incumprimento das obrigações a que está sujeito contra o aquecimento global.

Em dezembro, uma petição online intitulada "L'Affaire du Siècle" (O Problema do Século) e lançada pelas organizações não-governamentais superou 1,5 milhões de assinaturas no espaço de cinco dias. Foi crescendo em apoiantes a par da impaciência das ONG's. Sem tempo a perder avançaram depois de receber uma resposta do Governo que não consideram suficiente.

Querem que o tribunal julgue "violações" de Estado e apelam ao primeiro-ministro e "ministérios competentes" a tomar decisões. Pedem também o reconhecimento dos prejuízos morais e ecológicos e uma "indemnização simbólica de um euro".

Para o ministro francês da Transição Ecológica trata-se de uma questão política.

De visita ao Quénia, no quadro de uma cimeira ambiental, o Presidente Emmanuel Macron anunciou, esta quarta-feira, o encerramento das quatro últimas centrais a carvão no país.

Uma gota de água num oceano de medidas a tomar de acordo com os autores do último relatório da ONU também apresentado em Nairobi durante a Assembleia-Geral do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.

Já esta quinta-feira, Macron respondeu ao ataque sofrido. Na arena internacional manifestou o compromisso com a causa ambiental. Disse "não fazer parte do campo dos desesperados nem dos cínicos, mas antes do campo dos determinados."

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Fracasso" francês na defesa do ambiente

Parlamento Europeu quer neutralidade carbónica até 2050

Greenpeace questiona independência da Agência Internacional de Energia Atómica em Zaporíjia