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May: sacríficio ou desespero?

May: sacríficio ou desespero?
Direitos de autor  REUTERS/Henry Nicholls
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Theresa May joga última cartada: a primeira-ministra britânica diz que abandona o cargo se isso garantir votos dos opositores

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É considerado o derradeiro sacrifício; Mas é também visto como um acto de desespero.

Theresa May partiu à conquista dos votos dos conservadores que estão contra a forma como conduziu a saída da União Europeia. "Estou preparada para deixar o mandato mais cedo do que pensava para garantir o que está certo para o país e para o partido," declarou a primeira-ministra britânica numa reunião à porta fechada, acrescentando que sabe "que há um desejo por uma nova abordagem e uma nova liderança na segunda fase das negociações do Brexit."

Arlene Foster, líder do Partido Democrático Unionista fez questão de clarificar a posição: "Chegámos a um ponto em que o mais correto é dizer-lhe que não podemos apoiar aquele acordo," disse.

Não há sequer garantia de uma nova votação do acordo na Câmara dos Comuns. O presidente do Parlamento exigiu alterações substanciais para admitir a possibilidade.

Esta quarta-feira, nenhuma das oito opções de saída do Reino Unido da União Europeia propostas a votação no Parlamento britânico foi aprovada.

Foram as propostas dos deputados, depois da decisão do parlamento de tomar conta do processo.

Com 264 votos a favor e 272 contra, a proposta do deputado conservador Kenneth Clarke, sobre uma união aduaneira, foi a que mais se aproximou de uma vitória.

O chumbo das propostas indicativas fortalece o executivo que volta a dizer que o acordo negociado com Bruxelas é a melhor opção. Para Stephen Barclay, ministro para o Brexit, "Se acreditam no cumprimento do resultado do referendo saindo da União Europeia com um acordo, então é necessário apoiar o entendimento alcançado. Se não o fizermos, não há garantias sobre onde é que este processo termina."

Esta quinta-feira, o executivo multiplica-se em reuniões para tentar inverter o sentido de voto de alguns dos conservadores, unionistas ou independentes.

A Câmara dos Comuns apenas se entendeu para a alterar a lei com vista à extensão do artigo 50, que prevê agora duas datas de saída: 12 de abril ou 22 de maio.

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