Venezuela inflama relações entre Washington e Moscovo

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A chegada de militares russos a Caracas está a inflamar as relações entre americanos e russos. Trump insta a Rússia a abandonar a Venezuela.

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Os militares russos que chegaram a Caracas "não vão participar em qualquer ação militar". É a agência russa Interfax quem o afirma, enquanto a porta-voz do ministro russo dos Negócios Estrangeiros responde assim a Washington:

"O lado russo não violou nenhuma regra: nem os acordos internacionais, nem as leis internas da Venezuela, a Rússia não altera o equilíbrio de poder na região, a Rússia não ameaça ninguém, ao contrário das pessoas em Washington cujas declarações acabaram de ser mencionadas".

Maria Zarakhova, responde a Donald Trump que, no momento em que recebia, na sala oval, Fabiana Rosales, a esposa de Juan Guaidó instou a Rússia a retirar-se da Venezuela, com a ameaça de deixar "todas as opções em aberto se isso não acontecer."

No país, Guaidó lançou um novo apelo aos venezuelanos para que saiam à rua no próximo fim de semana.

"Sabem o que diz o regime? Olhem, ficámos outra vez sem luz e as pessoas não dizem nada. As pessoas estão a ficar fartas disto, estão a a costumar-se. Ora vão ter uma surpresa. Não só iremos protestar este sábado, mas de cada vez que houver um apagão. O que faremos a partir de agora? Vamos exigir os nossos direitos. Este sábado, vamos estar nos sítios e horas definidas em todos os estados.

A cidade de Caracas começou esta quinta-feira a recuperar de mais um apagão, mas a eletricidade só foi restabelecida nos bairros onde se situam os serviços públicos. A maior parte do país continua às escuras.  A Venezuela sofreu na segunda-feira o segundo apagãos dos últimos 30 dias.

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