Desvio de donativos a Moçambique

Moçambicana espera ajuda humanitária num campo da Beira
Moçambicana espera ajuda humanitária num campo da Beira Direitos de autor REUTERS/ZOHRA BENSEMRA
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De  Ricardo Borges de Carvalho
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Parlamento moçambicano aprova a criação de grupo de trabalho para avaliar a transparência na ajuda às vítimas do ciclone Idai

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Perante a devastação provocada pela passagem do ciclone Idai, o mundo uniu-se para ajudar Moçambique. Além dos donativos em dinheiro, os aviões com bens de primeira necessidade, água e medicamentos já há mais de uma semana começaram a chegar ao país, sobretudo à região da Beira, a mais afetada pela tempestade tropical.

Ajuda que não tem chegado toda aos destinatários.

As autoridades moçambicanas admitem que há casos de roubo de alimentos e donativos. Prometem fiscalização apertada e punição exemplar para os criminosos.

O Parlamento aprovou esta quarta-feira a criação de um grupo de trabalho com deputados de todos os partidos para verificar a transparência na ajuda às vítimas. Isto depois do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi ter ordenado a criação de uma comissão independente que vai liderar o processo de distribuição de mantimentos aos deslocados vítimas do ciclone.

Peritos internacionais estão na região da Beira para tentar perceber o nível de destruição da segunda maior cidade de Moçambique. Vão depois criar uma base de dados que irá ajudar a planificar os investimentos nas áreas prioritárias.

Cerca de um milhão e trezentas mil pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone Idai em Moçambique.

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