Parlamento moçambicano aprova a criação de grupo de trabalho para avaliar a transparência na ajuda às vítimas do ciclone Idai
Perante a devastação provocada pela passagem do ciclone Idai, o mundo uniu-se para ajudar Moçambique. Além dos donativos em dinheiro, os aviões com bens de primeira necessidade, água e medicamentos já há mais de uma semana começaram a chegar ao país, sobretudo à região da Beira, a mais afetada pela tempestade tropical.
Ajuda que não tem chegado toda aos destinatários.
As autoridades moçambicanas admitem que há casos de roubo de alimentos e donativos. Prometem fiscalização apertada e punição exemplar para os criminosos.
O Parlamento aprovou esta quarta-feira a criação de um grupo de trabalho com deputados de todos os partidos para verificar a transparência na ajuda às vítimas. Isto depois do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi ter ordenado a criação de uma comissão independente que vai liderar o processo de distribuição de mantimentos aos deslocados vítimas do ciclone.
Peritos internacionais estão na região da Beira para tentar perceber o nível de destruição da segunda maior cidade de Moçambique. Vão depois criar uma base de dados que irá ajudar a planificar os investimentos nas áreas prioritárias.
Cerca de um milhão e trezentas mil pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone Idai em Moçambique.