O antigo 'patrão' de Nissan, Renault e Mitsubishi já é suspeito também de ter cometido fraude fiscal.
A justiça japonesa estará prestes a indiciar Carlos Ghosn pelo crime de abuso de confiança, avançou esta sexta-feira a emissora pública japonesa NHK.
O antigo presidente de Nissan, Renault e Mitsubishi está em prisão preventiva até dia 22 de abril e é suspeito de cometer fraude fiscal, acusação que o empresário franco-brasileiro de origem libanesa já negou anteriormente.
Esta foi já a segunda detenção de Ghosn, levado pelas autoridades no passado dia 04, Em março acabou mesmo por pagar nove milhões de dólares de fiança para poder sair em liberdade, após 108 dias preso.
Outrora considerado o salvador de um grupo à beira da falência, Carlos Ghosn já deixou a presidência das três marcas.
O escândalo judicial do franco-brasileiro é considerado uma ameaça à estabilidade da aliança entre as três construtoras de automóveis.