O ex-presidente da Renault e da Nissan está a ser investigado num novo caso.
O antigo presidente executivo da Renault e da Nissan, Carlos Ghosn, foi detido em Tóquio pela quarta vez. Ghosn, que passou recentemente mais de cem dias detido numa prisão japonesa, foi libertado há menos de um mês e enfrenta um processo por ter alegadamente escondido do fisco japonês vários pagamentos que lhe foram feitos pela Nissan. Agora, anunciou uma conferência de imprensa para o dia 11 de abril, onde promete contar toda a verdade. Diz estar a ser vítima de um golpe por parte de outros membros da administração.
As novas acusações são de ter desviado para benefício pessoal uma parte de um pagamento de 28 milhões de euros para um concessionário no sultanato de Omã.
Ghosn pagou quase oito milhões de euros às autoridades japonesas para sair em liberdade, enquanto aguarda um julgamento que só deve acontecer dentro de vários meses.