Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Angolanos desfilam no 1º de Maio com Lei Geral do Trabalho na mira

Angolanos desfilam no 1º de Maio com Lei Geral do Trabalho na mira
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Num país em crise, milhares de trabalhadores juntaram-se no centro de Luanda para assinalar o Dia Internacional do Trabalhador e reivindicar melhores condições laborais. Alterações na Lei Geral do Trabalho é uma das reivindicações.

PUBLICIDADE

Um dia de luta, um dia para sublinhar os direitos dos trabalhadores angolanos e exigir melhores condições de trabalho. O centro de Luanda foi palco do desfile do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, uma manifestação que contou com a participação de milhares de pessoas dos diversos ramos de profissionais.

O evento ganha maior simbolismo face ao elevado desemprego no país. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, 28,8 % dos angolanos em idade ativa estão sem emprego.

No ato organizado pela União Nacional dos Trabalhadores de Angola (UNTA-CS) e a Força Sindical Angolana, foi lida uma declaração. Filomena Soares, da UNTA-CS, anunciou que "as trabalhadoras angolanas e angolanos marcham em todo o mundo, em todo o país, em protesto contra o aumento da precariedade laboral, estimulada pela Lei Geral do Trabalho vigente em Angola".

Um das principais reivindicações é a reforma da lei laboral. Manuel Viage, Secretário-Geral da UNTA-CS explicou que estão a reivindicar a revisão da Lei Geral do Trabalho, porque ela é um fator de instabilidade do emprego e cria disfunções nas relações jurídico-laborais das empresas", disse.

Para a Força Sindical Angolana o desafio é o mesmo. O presidente, Joaquim de Freitas, explicou que "a Lei Geral do Trabalho é 90% a favor do empregador e 10% a defender o trabalhador. Neste momento está a provocar muito desemprego e faz com que, por exemplo, as crianças sejam afetadas no processo de ensino".

Os três anos consecutivos de recessão de Angola dão uma nova dimensão às reivindicações dos trabalhadores enquanto o governo tenta combater o desemprego, um das prioridades declaradas do executivo.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Legislação angolana sobre Comunicação Social alterada ainda este ano

Milhares pedem à União Europeia posição mais dura e sanções contra Israel em Bruxelas

Brasil varrido por manifestações a favor e contra Bolsonaro