Candidatos à presidência da Comissão Europeia debatem em Florença

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Os quatro principais candidatos a suceder a Jean-Claude Juncker na presidência da Comissão Europeia deixaram a sua visão sobre o futuro do bloco num debate em Florença, na quinta-feira. A crise migratória, as alterações climáticas e as políticas sócio-económicas foram alguns dos temas abordados.

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Os quatro principais candidatos a suceder a Jean-Claude Juncker na presidência da Comissão Europeia deixaram a sua visão sobre o futuro do bloco num debate em Florença, na quinta-feira. A crise migratória, as alterações climáticas e as políticas socioeconómicas foram alguns dos temas abordados.

"É um desafio comum garantir a segurança. É por isso que estou a favor de uma versão fortemente atualizada do FBI para a União Europeia, com direitos para fazer investigações dentro da União Europeia", defendeu Manfred Weber, candidato do Partido Popular Europeu.

"Na verdade, devíamos convidar os membros do Conselho Europeu para virem aqui explicar-nos por que razão não são capazes de reformar o sistema de asilo na Europa, porque aí está a verdadeira crise", apontou o candidato dos liberais europeus, Guy Verhofstadt.

O candidato do Partido Socialista Europeu, Frans Timmermans, apontou uma prioridade: "É insuportável que as grandes empresas tenham milhares de milhões de lucros na Europa e não paguem impostos. Precisamos de mudar isso imediatamente. Precisamos de ter a certeza que os rendimentos da classe média sobem e sobem rapidamente".

A candidata dos verdes europeus, Ska Keller, defendeu a necessidade de fazer mais para combater as alterações climáticas. "Milhares e milhares de jovens estão a sair às ruas em Roma, em toda a Itália, em toda a Europa, para dizerem que também querem um planeta em que possam viver", sublinhou.

"Depois das próximas eleições europeias poderemos ter um parlamento europeu muito fragmentado e uma subida dos partidos eurocéticos e as alianças tradicionais podem não ser suficientes para chegar a uma maioria e a escolha do próximo presidente da Comissão Europeia pode necessitar de compromissos com as novas forças políticas", sublinhou a enviada especial da Euronews a Florença, Elena Cavallone.

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