European sleepovers: o êxodo rural da Lituânia

European sleepovers: o êxodo rural da Lituânia
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O repórter Stuart William Oates passou 24 horas em casa de Dalia Šmitienė, uma professora da Lituânia. Para os lituanos, o estrangeiro continua a ser sinónimo de dinheiro e melhores condições de vida

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Nesta edição do European Sleepovers, o repórter Stuart William Oates passou 24 horas em casa de Dalia Šmitienė, uma professora da Lituânia. O país, especialmente a zona rural, foi muito afetado pela emigração. Muitas estão  separadas. O estrangeiro continua a ser sinónimo de uma vida melhor.

Stuart William Oates: Dalia, olá. Sou o Stuart, prazer em conhecê-la.

Dalia Šmitienė: Muito prazer.

Stuart William Oates: Tem um grande terreno aqui.

Dalia Šmitienė: Na verdade, eu vivo na cidade e venho aqui a cada duas semanas, durante o fim de semana.

Stuart William Oates: E foi por causa do trabalho que foi viver para a cidade?

Dalia Šmitienė: Porque a vida aqui era bastante aborrecida. Fomos muito afetados pela emigração. É um problema nos locais mais rurais da Lituânia. Muitas famílias vivem separadas. Muitas mulheres vivem sozinhas porque os maridos estão no estrangeiro.

Stuart William Oates: O sol está a pôr-se sobre a colina e estou a caminho de Klaipėda com a Dalia. Vamos passar o resto das nossas 24 horas lá. Vamos para o centro da cidade onde a Dalia tem alguns alunos. Hoje vai ensinar Inglês e vou tentar ajudá-la.

Stuart William Oates: Por que é que está a aprender inglês agora?

Estudante 1: A minha filha tem um namorado que é alemão e, por isso, tenho de ser fluente em inglês.

Stuart William Oates: Para poder comunicar com o namorado dela? Isso é adorável.

Stuart William Oates: Vai votar nas eleições? 

Estudante 1: Sim, claro.

Estudante 2: Não, não importa, acho eu.

Stuart William Oates: Dalia, disse que muitos dos seus amigos e família foram para o estrangeiro por causa do dinheiro. Está tentada a fazer o mesmo?

Dalia Šmitienė: O meu marido também se mudou para outro país para trabalhar. Mas não estou a pensar sair. Acredito que por ter nascido aqui talvez tenha de fazer alguma coisa para não ir embora.

Stuart William Oates: O que é que a UE poderia fazer por si?

Dalia Šmitienė: Podiam aprovar uma lei que tornasse viajar um dever obrigatório. Para conhecermos todos os países da Europa e todas as culturas. Isso seria fantástico.

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Stuart William Oates: O meu tempo na Lituânia terminou. A Dalia acolheu-me na família dela. Levou-me para o campo e para a cidade. Para ela há certamente benefícios em termos da livre circulação. Mas também me mostrou os aspetos negativos de pertencer à União Europeia. Principalmente o impacto junta da população rural.

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