Sondagens à boca das urnas, na Holanda, dão vitória ao Partido Trabalhista e preveem uma queda acentuada da extrema-direita, nas eleições europeias.
Os holandeses abriram as eleições, foram às urnas e contrariaram as sondagens.
A vitória era dada aos eurocéticos, mas, de acordo com as estimativas da empresa de sondagens Ipsos para a televisão estatal, foi o Partido Trabalhista de Frans Timmermans a ganhar as Europeias. Com 18% dos votos, elegeu cinco dos 26 deputados representantes dos Países Baixos.
Numa auscultação à Europa, o comissário europeu diz ter reparado que em muitos "países há necessidade de uma União Europeia Diferente. Uma União Europeia que lute mais contra as alterações climáticas, que perceba que temos de fazer muito mais no campo social, que perceba que as grandes empresas que evitam os impostos têm de comerçar a pagá-los".
O Partido Popular para a Liberdade e Democracia conquistou quatro lugares com 15% dos votos, dando aos conservadores do partido do primeiro-ministro Mark Rutte o segundo lugar.
Na posição seguinte ficou o populista e recém-criado Fórum para a Democracia, de Thierry Baudet, que obteve três lugares com 11% dos votos. Um resultado aquém da vitória projetada pelas sondagens.
O Partido da Liberdade, de Geert Wilders, ficou-se pelos 4%, confirmando a queda livre da extrema-direita, que, nas mesmas eleições, em 2014, conquistou o voto de 13% dos eleitores.