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Partidos de Le Pen e Salvini dão impulso à direita populista

Partidos de Le Pen e Salvini dão impulso à direita populista
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De  Ricardo Figueira
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Avanço da direita populista e extrema-direita confirma-se, mas sem a onda avassaladora que alguns tinham previsto.

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Estas eleições europeias ficaram marcadas pelo crescimento das fações nacionalistas e populistas de direita. Os próximos tempos dirão se se trata de um verdadeiro ressurgimento destas correntes ou de um mero cartão amarelo aos partidos tradicionais. Em França, a União Nacional, de Marine Le Pen, ficou em primeiro lugar, à frente do República em Marcha, o partido do presidente Emmanuel Macron.

"Esta polarização confirma que a cena política está agora dividida entre nacionalistas e globalistas. É essa a tendência que domina a nossa vida política e parece estar para durar.", disse Le Pen.

Embora relegado para o segundo lugar, o partido de Macron dá um imporante contributo para o grupo dos liberais, um dos que mais cresceram e se afirma como terceiro maior grupo no hemiciclo de Estrasburgo.

Outro vencedor foi o principal aliado de Le Pen na Europa, Matteo Salvini, líder da Liga e atual ministro do Interior em Itália, apostado em construir um novo grupo político no Parlamento Europeu, que deve juntar pelo menos 55 deputados.

"É a primeira vez que os italianos podem mudar o equilíbrio de poder na Europa", disse Salvini antes das eleições.

O grupo de Salvini no Parlamento Europeu pode ganhar ainda mais força se absorver os deputados do Fidesz, o partido do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, que consegue uma vitória esmagadora sobre todos os outros partidos.

Também na Polónia, o partido Lei e Justiça, atualmente no poder e conotado com esta corrente política, triunfou nestas eleições.

Entre os partidos que lideram a onda da direita populista, só a Alternativa para a Alemanha parece ter dececionado, com uma votação a rondar os 10 por cento. Os partidos da coligação de governo perderam força, mais foi para os Verdes, que foram a segunda força mais votada, e não para a AfD.

A direita radical e populista afirmou-se nestas eleições, prepara-se para constituir um grupo forte no Parlamento Europeu, mas sem a onda avassaladora que alguns tinham previsto.

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