Primeira aplicação europeia para a gestão de desastres

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Primeira aplicação europeia para a gestão de desastres
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Um grupo de cientistas europeus desenvolveu uma aplicação para smartphone que pode ajudar a salvar vidas em caso de catástrofe.

Um grupo de cientistas europeus desenvolveu uma aplicação para smartphone que pode ajudar a salvar vidas em caso de catástrofe.

Na última década, os desastres naturais causaram a morte a cerca de sete milhões de pessoas, na Europa. O valor dos estragos atingiu os 113 mil milhões de euros. Pelo número de vítimas e pelos custos, as cheias são a principal catástrofe na União Europeia.

A aplicação I-react

A euronews esteve na cidade italiana de Turim para acompanhar a simulação de uma situação de emergência. A proteção civil italiana testou o sistema I-React que é capaz de processar enormes quantidades de dados, melhorando a gestão das situações de emergência.

"Segundo o que vimos durante os exercícios, a I-react dá-nos a possibilidade de obter dados de geolocalização sobre o território. Podemos saber quais são os pontos críticos, saber o que está a acontecer e obter as informações principais", explicou Riccardo Conte, gestor do centro de controlo de emergência, na Proteção Civil de Turim.

O sistema I react é a primeira plataforma europeia a integrar dados essenciais para a gestão de emergências, nomeadamente informações climáticas fornecidas pelos satélites, e dados enviados pelos socorristas e cidadãos no terreno através de uma aplicação.

As informações enviadas pelos cidadãos

"Os dados usados pelo sistema I-React são gerados por aparelhos que fazem parte da nossa vida qutodiana , tal como aplicações para smartphone e redes sociais. Acima de tudo temos imagens e dados do sistema de satélites Copernicus", sublinhou Fabrizio Dominici, engenheiro de Telecomunicações e coordenador do projeto europeu I-React.

A aplicação para smartphone I-react permite integrar informações enviadas pelas pessoas no terreno.

"A aplicação foi concebida para ser usada por toda a gente, não só pelos voluntários. Permite enviar informações numa situação de emergência e receber alertas", sublinhou Vito Macchia, responsável pelo desenvolvimento da aplicação.

Para os voluntários da proteção civil, que desempenham um papel fundamental durante uma catástrofe, a aplicação pode ser extremamente útil.

"É uma aplicação extremamente simples. Numa emergência, é importante poder transmitir a situação real não só com palavras mas também com imagens", afirmou Luigi Orsi, coordenador do grupo de voluntários da Proteção Civil de Turim.

As vantagens da Realidade Aumentada

O sistema contempla o uso de óculos de realidade aumentada.

"Estou a usar um protótipo de óculos de realidade aumentada que permite efetuar algumas operações que também podem ser efetuadas através da aplicação. Por exemplo, se há uma cheia, tiro uma fotografia, da mesma forma que faria com o telemóvel, mas neste caso uso apenas uma mão e graças ao telecomando envio o relatório ao centro de operações", explicou Vito Macchia.

O sistema foi testado pela Proteção Civil de vários países europeus durante um exercício comum em 2018 e deverá ser disponibilizado no final do ano.

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