Multidão na "Gay Pride" de São Paulo

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Direitos de autor REUTERS/Nacho Doce
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De  Ricardo Figueira
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Organizadores falam em três milhões de participantes. Foi a primeira marcha desde a eleição de Jair Bolsonaro.

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Segundo a organização, desfilaram pela avenida Paulista três milhões de pessoas para aquela que dizem ser a maior parada LGBT do mundo. Podem não ter sido tantos, mas foram pelo menos várias centenas de milhares a participar na gay pride de São Paulo, incluindo celebridades como Mel C, das Spice Girls, que integrou um dos 19 trios elétricos que fizeram o percurso.

Para a drag queen Gervásia Bureau, "a importância é mostrar que existimos, temos força e não somos apenas pink money. Interiormente, levamos esta festa para o ano todo. Hoje é apenas uma amostra do que podemos mostrar".

Esta edição foi a primeira desde a chegada de Jair Bolsonaro ao poder. O presidente, conhecido pelas tiradas consideradas homofóbicas, foi o alvo preferido das palavras de ordem.

"É uma coisa natural do ser humano ter respeito e amor ao próximo. Isto tem de ser uma festa. Estamos aqui para defender essa causa e espero que, num futuro melhor, o Brasil tenha mais amor ao próximo", disse Ronaldo Rois, participante na parada.

Esta vigésima terceira edição do gay pride de São Paulo serviu também para celebrar a recente decisão do Supremo Tribunal Federal que criminaliza a homofobia e a coloca ao mesmo nível que o racismo. A parada deste ano teve como tema os 50 anos da revolta de Stonewall.

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