Festival reuniu músicos, escritores, grupos de dança e investigadores de estados que faziam parte do antigo Reino do Kongo (Congo Brazaville, República Democrática do Congo, Gabão e Angola)
Um lugar inigualável e de singular importância. É assim que a UNESCO caracteriza o centro histórico localizado na cidade de M'banza-Kongo, em Angola.
Para celebrar o segundo aniversário da elevação do antigo Reino do Congo a Património da Humanidade, o executivo angolano promoveu a 1ª edição do FestiKongo (Festival Internacional da Cultura e das Artes Kongo).
O evento pretende "fomentar um desenvolvimento sustentável para as populações da região". Contou com a participação de entidades culturais de Angola e de países como Congo Brazzaville, República Democrática do Congo ou Gabão, que fizeram parte do antigo Reino do Congo.
As autoridades angolanas mostram empenho em preservar a herança local.
“Todos os valores de convivência retratam atributos. Importa sublinhar que estes valores estão a ser considerados por existirem antes da chegada da colonização”, sublinhou, à Euronews, o embaixador de Angola na UNESCO, Sita José.
A ministra angolana da Cultura, Maria de Jesus, acrescentou: “Temos estado a trabalhar naquilo que é o retorno de bens levados ilicitamente de Angola e, no geral, de África.”