Deputados criticam a atenção dada à jovem sueca
Greta Thunberg enfrenta uma nuvem de contestação política em França. A vaga de calor que atravessa o país podia ser o enquadramento perfeito para a jovem que luta pela mudança de comportamentos para travar o aquecimento global, em vez disso desencadeou uma série de críticas.
Guillaume Larrivé, do partido de direita "Os Republicanos", diz que o país não precisa de "gurus apocalípticos".
Sébastien Chenu, da União Nacional de Marine Le Pen, pergunta: Se não ajoelhar à sua frente estarei a ser politicamente incorreto?
Mas até entre a maioria, há vozes discordantes.
Como a Secretária de Estado para a Igualdade, que crítica o facto de Greta não frequentar a escola.
Para Bénédicte Peyrol, deputada do partido A República em Marcha, diz lamentar "que tenhamos transformado Greta numa heroína e num icone" acrescentando que os seus heróis são os "eleitores que tentam encontrar soluções" ou os agricultores "que perguntam o que podem fazer para a transição ecológica".
A jovem sueca tem garantido aplausos nos principais palcos internacionais. É contestada por alguns políticos num país que apesar disso lhe entregou o Prémio da Liberdade e lhe abriu as portas do parlamento.