Donald Trump já ofereceu a ajuda dos EUA no combate às chamas.
Os incêndios na Sibéria já atingem uma área idêntica à da Bélgica - três milhões de hectares. Acusado de ter poupado em esforços para combater os fogos e ter deixado a situação alastrar, o governo de Moscovo culpa agora os governos regionais, que não quiseram gastar dinheiro com os incêndios, em zonas demasiado remotas e desabitadas.
"A zona dos fogos expandiu-se devido a um longo período de seca e tempo anticiclónico e porque não foram tomadas medidas para apagar os focos de incêndios, nomeadamente aqueles que se desencadearam em regiões remotas", diz Serguei Abanin, porta-voz do ministério russo das Emergências.
Os fogos alastraram além das fronteiras russas e atingem agora zonas do Canadá e do Estado do Alasca, nos Estados Unidos. O presidente russo Vladimir Putin já deu ordem às forças armadas para dar assistência aos bombeiros. Enviou 10 aviões e 10 helicópteros do exército. Organizações ambientalistas como a Greenpeace condenaram a medida como tardia. A maior parte dos incêndios está apenas a ser monitorizada, sem ser combatida de forma ativa. Ao telefone com Putin, Donald Trump ofereceu ajuda dos Estados Unidos. O Kremlin confirma o telefonema e diz que Putin aceitará a oferta se se tornar necessário.