Pelo segundo fim de semana consecutivo, centenas de pessoas foram detidas no centro de Moscovo por quererem manifestar-se pacificamente contra o que dizem ser impedimento ilegal de candidaturas nas eleições locais moscovitas.
Amordaçadas. O Kremlin voltou a deter centenas de pessoas pacificas mas indignadas com o que dizem ser limitações à democracia e o impedimento da oposição se candidatar nas eleições locais de Moscovo.
Simpatizantes, militantes e líderes políticos atirados para os calabouços, como Luboc Sobol, jovem advogada e ativista anti-corrupção, retirada de um táxi e detida. Sobol estava a caminho do centro da capital para participar em mais uma manifestação que o Kremlin insiste em não autorizar.
Sobol encontra-se em greve de fome, foi entrevistada pela Euronews esta sexta-feira.
Junta-se ao líder da oposição Alexey Navalny, grande crítico de Vladimir Putin, detido há 20 dias, vítima de uma estranha doença sob custódia, que muitos pensam ter sido originada por uma substância venenosa.
No fim de semana anterior, mais de mil pessoas foram detidas. Este sábado, a meio da tarde e de acordo com a associação de vigilância civil OVD, 600 foram presas.