Semana política decisiva em Itália

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De  Teresa Bizarro
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A moção de censura de 20 de agosto abre a porta a uma nova configuração política

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Na primeira aparição pública dos vice-primeiros-ministros de Itália depois do Senado ter adiado por uma semana a votação da moção de censura ao governo, Luigi Di Maio e Matteo Salvini tiveram na solenidade da homenagem às vítimas da queda da ponte em Génova a desculpa perfeita para um comportamento distante.

Esta terça-feira, o Senado italiano mostrou que é possível encontrar uma maioria para travar Salvini. A Câmara Alta do Parlamento rejeitou a proposta da Liga para votar já esta quarta-feira uma moção de censura ao governo. A votação fica adiada para 20 de Agosto.

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Com o fim anunciado da coligação governamental entre a Liga e o 5 Estrelas, há vários cenários políticos possíveis: a mais simples passará por uma nova maioria parlamentar. Sem novas alianças, cabe ao Presidente da República decidir se marca eleições antecipadas para o outono, mantendo o atual governo em gestão; ou se escolhe um governo de iniciativa presidencial.

O movimento 5 Estrelas, do primeiro-ministro Giuseppe Conte ensaiou uma nova formação política com o apoio do Partido Democrático, de centro-esquerda , liderado por Matteo Renzi.

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Para antecipar as eleições, a Liga de Matteo Salvini dispôs-se até a votar a favor da proposta do 5 Estrelas e diminuir o número de deputados de 945 para 600, com um novo sistema de representação nas duas câmaras do parlamento.

Matteo Salvini tem dominado o palco político e as sondagens dão-lhe a maioria das intenções de voto. A 20 de agosto, tiram-se teimas na arena política. Mesmo que a moção de censura não represente o último dia da atual coligação governamental em Itália, já se sabe que o status quo vai mudar.

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