Líder do movimento xiita libanês admite a posse de mísseis, mas negou ter fábricas de produção, enquanto israelitas enviam tropas para a fronteira.
As forças armadas de Israel enviaram este sábado reforços para o comando militar do norte do país, no que está a ser visto pela comunidade internacional como uma preparação para um possível conflito com o Hezbollah, que Jerusalém acusa de ter fábricas de produção de mísseis teleguiados.
A decisão israelita vem assim elevar a já perigosa tensão com o movimento xiita libanês, exponenciada com o ataque da última semana com drones a instalações do Hezbollah, em Beirute.
Contudo, o líder do grupo libanês, Hassan Nasrallah, rejeitou a existência de fábricas de produção, mas admitiu possuir os "mísseis necessários para qualquer confronto, de pequena ou grande dimensão".
O governo de Israel acredita que o movimento xiita libanês tem um arsenal de 130 mil mísseis e que está a ser apoiado pelo Irão.
Já em 2006, Israel e Hezbollah travaram uma guerra durante cerca de um mês. Agora, ameaçam uma repetição do confronto.