Sumo Pontífico criticou cultura de privilégio de uns poucos, em detrimento de uma vasta maioria pobre
Numa missa que atraiu centenas de milhares de fiéis, nos arredores de Antananarivo, capital de Madagascar, o Papa Francisco condenou a cultura do privilégio e corrupção que permitiu a um pequeno número de pessoas viver na riqueza, enquanto a vasta maioria sofre na pobreza.
Um tema que o Sumo Pontífice já tinha abordado na passagem por Moçambique.
Papa Francisco: "Quando olhamos à nossa volta, quantos homens e mulheres, jovens e crianças sofrem, na maior das necessidades! Isso não faz parte dos planos de Deus."
Segundo a ONU, mais de 90 por cento dos 26 milhões de pessoas que constituem a população da ilha africana vivem com o equivalente a menos de dois dólares por dia.
Durante a visita, o Papa celebrou a obra de um antigo aluno que é apelidado de "santo vivo" de Madagascar, o padre Pedro Opeka, que, nos últimos 30 anos, liderou os esforços de construção de casas para 25.000 pessoas, 100 escolas, seis clínicas e dois estádios de futebol no país africano.