Ursula von der Leyen finaliza Comissão Europeia

Ursula von der Leyen finaliza Comissão Europeia
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De  Isabel Marques da Silva
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Ursula von der Leyen finaliza Comissão Europeia

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A presidente eleita da Comissão Européia, Ursula von der Leyen, anunciou no Twitter que tinha a lista completa de nomeados para a sua equipa. A pasta a atribuir a cada um deles será anunciada na terça-feira, em Bruxelas.

Jon Worth, analista político e professor do Colégio da Europa, realça que "os comissários oriundos dos maiores Estados-membros da União Europeia tenderão a receber pastas mais apetecíveis do que os países menores. Todos os membros da equipa terão, depois, de ser ouvidos pelo Parlamento Europeu, com audições nas comissões parlamentares relevantes para cada caso. Por exemplo: O comissário para o ambiente será questionado na comissão sobre ambiente ".

Ursula von der Leyen parece ter conseguido o seu objetivo de paridade entre homens e mulheres, uma vitória face ao aviso deixado quando foi eleita, em julho passado: "Desde 1958, houve 183 comissários, dos quais apenas 35 eram mulheres".

Há outras 12 mulheres (incluindo a portuguesa Elisa Ferreira) entre os candidatos dos 27 países (Reino Unido está de saída) e com uma composição mais equilibrada, a equipa vai explicar ao Parlamento Europeu como pôr em prática as prioridades da nova presidente.

Uma delas é uma política ambiental mais ambiciosa, com medidas que afetarão muitos setores económicos e com importantes impactos financeiros, exigindo muita coesão da equipa.

"Para realmente conseguir impor uma política mais amiga do ambiente nas economias europeias, é preciso combinar vários componentes. É necessária uma política energética que reflita essa ambição, bem como mudanças na política industrial, do mercado interno e no investimento. Terá de ser um compromisso de toda a equipa da Comissão Europeia ", explicou Jon Worth.

Os nomeados terão de passar nas audições no Parlamento Europeu, a partir do final do setembro. Os eurodeputados já reprovaram candidatos no passado, pelo que Ursula von der Leyen poderá ter de pedir substitutos aos Estados-membros em causa.

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