A tecnologia do futuro para reconstituir o passado da Europa

Em parceria com The European Commission
A tecnologia do futuro para reconstituir o passado da Europa
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A professora Julia Noordegraaf lidera a iniciativa Máquina do Tempo, em Amesterdão, e explica o potencial das ferramentas digitais sobre o passado.

Investigadores europeus estão a convidar-nos a voltar no tempo para explorar a evolução das nossas cidades e dos nossos monumentos históricos. Mas como é isso realmente possível?

Responsável pela iniciativa Máquina do Tempo em Amsterdão, a professora Julia Noordegraaf, que leciona Património Digital na Universidade de Amsterdão, explica a tecnologia por detrás desta ambição.

"Trabalhamos primeiro com sistemas de informação geográfica. Esses são um tipo de mapas inteligentes, para podermos ter um mapa digital da cidade com todas as casas e ruas assinaladas neles. E isso permite conectar todos os dados de património cultural que temos dos cidade - fotografias, textos, etc. - para os lugares específicos que foram retratados ou descritos", começa por explicar a docente.

"Além disso, temos técnicas de modelagem 3D. Por um lado, para criar modelos de toda a cidade à medida que foi evoluindo ao longo do tempo. E, por outro lado, para reconstruir casas individuais, cinemas ou outros locais importantes da história da cidade. Também usamos técnicas para analisar textos ou outros tipos de dados automaticamente, para que, em vez de ler um conjunto de documentos de amostra seja possível olhar para os lares de todos os habitantes e ver quantos quadros possuíam, onde estavam situados, e por aí em diante", acrescenta.

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