Nova plataforma logística do Ruanda inicia operações

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O projeto faz parte da estratégia do governo ruandês para aumentar as exportações e o comércio regional e internacional.

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A nova plataforma logística do Ruanda iniciou recentemente as operações em Kigali, a capital do país.

O projeto faz parte da estratégia do governo ruandês para aumentar as exportações. O país quer afirmar-se como uma ponte entre os países vizinhos, a República Democrática do Congo, o Uganda, a Tanzânia e o Burundi, territórios com forte potencial de crescimento económico. O novo terminal foi desenvolvido em parceria com a empresa de logística do Dubai, a DP World, que obteve uma concessão por um período de vinte anos. Com uma área de 30 hectares, a infraestrutura custou cerca de 32 milhões de euros. "Temos diferentes portais, o que permite aos clientes saberem onde está o produto e quanto tempo levará a chegar. Podem preparar-se financeiramente e anunciar a data a partir da qual os produtos ficarão disponíveis. Se têm amostras, podem começar a distribuí-las. Quando os produtos chegam, a clientela já está pronta e podem vender o que encomendaram", sublinhou Dion Thomson, responsável da plataforma ruandesa.

Poupanças para as empresas da região

A nova plataforma permite ganhar tempo e poupar dinheiro. "Antes, levávamos muito tempo a descarregar as mercadorias. Um tempo suplementar de 7 a 10 dias obrigava-nos a pagar mais; Quando não o fazemos em 2 dias, temos de pagar uma taxa de 200 dólares por camião. Se tivermos mais de 10 ou 20 contentores, precisamos de 10 dias. Temos de pagar as transportadoras quando a carga permanece nos camiões", contou Fred Seka, diretor administrativo da Gorilla Logistics.

Terminal criou 700 empregos

O terminal situa-se em Masaka, a 20 quilómetros da capital ruandesa e permitiu a criação de quase setecentos empregos diretos e indiretos. A plataforma acolhe estagiários ruandeses e estrangeiros. "No futuro, acho que poderei usar as competências que adquiri nesta plataforma de logística em Kigali. Talvez possa ser promovido de estagiário a funcionário", referiu James Hakizimana, estagiário da plataforma.

A segunda fase do projeto prevê a expansão da plataforma e a integração de armazéns frigoríficos. "Após a primeira fase, planeamos desenvolver a fase 1.2. São sete hectares suplementares. Estão previstos mais armazéns de mercadorias, estruturas para embalar e desembalar produtos, armazéns para produtos químicos. Se tudo correr bem, teremos também armazenamento frigorífico. Depois de terminarmos a fase I e a fase 1.2 , teremos a possibilidade de desenvolver a fase II", explicou Sumeet Bhardwaj, director executivo da plataforma de Kigali.

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