Um grupo de indígenas brasileiros e ativistas ambientais protestaram em Madrid contra as explorações petrolíferas e os derramamentos na costa do Brasil.
Longe de casa, mas perto de quem decide, um grupo de indígenas esteve em protesto contra as petrolíferas na cimeira sobre o clima, em Madrid.
Vêm do Brasil, onde os derramamentos de petróleo pintaram, por vários meses, a costa de crude.
Para a ativista ambiental Nicole Oliveira, da organização não-governamental 350.org, o tema deve ser trazido à COP25, por altura da participação da Repsol, não porque queiram culpar a companhia petrolífera pela fuga, mas porque "a Repsol tem blocos petrolíferos no oceano, no mar alto no Brasil, nas camadas pré-sal" e " o impacto teria sido o mesmo, se tivessem sido estes blocos a ter uma fuga".
No Brasil, as investigações continuam para apurar a fonte do derramamento de petróleo, depois de uma misteriosa mancha negra ter varrido as praias, entre agosto e o final de outubro.
De acordo com a polícia federal brasileira, o fenómeno matou muitos animais e afetou a saúde de alguns voluntários sem equipamento apropriado para a limpeza.