Bandeiras sírias cobriram uma das praças de Istambul
Bandeiras da Coligação Nacional Síria cobriram a rua do consulado russo em Istambul, na Turquia, apesar da chuva. Centenas de manifestantes reuniram-se na cidade turca para mostrar o descontentamento pela ofensiva lançada pelas forças governamentais sírias na região de Idlib, a última controlada pelos rebeldes.
Os vários ataques aéreos do dia 8 de dezembro marcaram o fim de uma trégua de três meses. Fizeram dezenas de mortos. Os bombardeamentos continuam desde então.
Aos jornalistas, uma advogada turca de 24 anos, presente no protesto, disse que está no protesto para "protestar contra o massacre" que acontece na Síria, e deixou um apelo: "Que todos os responsáveis pelos ataques sejam julgados e responsabilizados" pelos crimes "em noma da humanidade".
Quem também condenou os ataques foi a União Europeia, que deixou um apelo ao fim da escalada de violência de todas as partes envolvidas.
"A escalada da violência no noroeste da Síria por parte do regime sírio e seus aliados deve cessar. A última ofensiva inclui ataques aéreos indiscriminados contra civis e rotas de fuga", escreveu em comunicado o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE).
De acordo com um relatório da ONU, mais de 235 mil pessoas foram obrigadas a sair da província de Idlib, no noroeste da Síria, só nas últimas duas semanas, depois da intensificação dos bombardeamentos russos e das forças do governo sírias.