Baleares declaram guerra ao "turismo de excessos"

Baleares declaram guerra ao "turismo de excessos"
Direitos de autor Joan Llado - ASSOCIATED PRESS
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Ficam, assim, proibidos os conhecidos "bares abertos" e "happy hours", a publicidade a consumo de álcool, a venda de bebidas alcoólicas em lojas entre as 21:30 e 07:00 da manhã e as bebidas passam a ser cobradas a um preço unitário, sem possibilidade de serem feitas promoções.

PUBLICIDADE

O Governo Regional das ilhas espanholas Baleares declarou guerra ao álcool aprovando um decreto pioneiro na Europa que proíbe o "turismo de excessos", muitas vezes associado ao consumo de bebidas alcoólicas.

Ficam, assim, proibidos os conhecidos "bares abertos" e "happy hours", a publicidade a consumo de álcool, a venda de bebidas alcoólicas em lojas entre as 21:30 e 07:00 da manhã e as bebidas passam a ser cobradas a um preço unitário, sem possibilidade de serem feitas promoções.

As multas, para os infratores podem ir dos 6 mil aos 60 mil euros.

O responsável regional de Economia e Turismo, Iago Negueruela, sublinhou que agora "as Baleares tornam-se no primeiro destino da Europa a combater o turismo de excessos".

A medida foi recebida com agrado por alguns habitantes insulares, no entanto, contra as novas proibições está a Associação dos Serviços Turísticos e Comércio de Maiorca.

"Forçá-los a fechar depois das 21:30 horas é demais" / " Mais uma vez, os mais pequenos são os que mais sofrem com este tipo de medidas", refere o presidente da organização, Jose Tirado.

O "balconing", a conhecida prática de saltar de varandas de hotéis para piscinas, passa a ser proibido por lei. Os turistas apanhados em falta podem ser expulsos "de imediato".

As Ilhas Baleares são um importante destino de viagens de finalistas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Portugal apresenta-se como "o melhor destino do mundo" em Espanha

Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, não conseguiu conter as lágrimas ao falar de racismo

Tribunal suspende bloqueio do Telegram em Espanha