"Mil vezes 'não'" foi a reação do presidente palestiniano ao plano de paz de Donald Trump para o Médio Oriente. E na Cisjordânia os habitantes também rejeitaram as propostas norte-americanas, que os críticos dizem favorecer fortemente Israel.
"Mil vezes 'não'" foi a reação do presidente palestiniano ao plano de paz de Donald Trump para o Médio Oriente. E na Cisjordânia os habitantes também rejeitaram as propostas norte-americanas, que os críticos dizem favorecer fortemente Israel. Houve confrontos entre dezenas de palestinianos e soldados israelitas.
O plano foi apresentado por Trump ao lado do primeiro-ministro israelita e sem serem ouvidos os palestinianos. Abbas reagiu assim: "Quero dizer a Trump e Netanyahu que Jerusalém não está à venda e que os nossos direitos não estão à venda, nem são negociáveis e que este acordo conspirativo não será aprovado".
Trump propôs um estado palestiniano independente, mas anunciou que Jerusalém "permanecerá como a capital indivisível de Israel".
"Pedimos aos palestinianos que respondam aos desafios da coexistência pacífica", disse Trump.
"Espero que os palestinianos adiram e construam com Israel um futuro de prosperidade e paz", afirmou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O presidente dos Estados Unidos reconhece a anexação de colonatos israelitas em território palestiniano e que Israel terá soberania no Vale do Jordão.
Numa carta enviada a Abbas, Trump explica que o plano exige o congelamento da construção de novos colonatos israelitas por quatro anos.
A ONU disse que um acordo de paz deve ser baseado nas resoluções das Nações Unidas, leis internacionais e acordos bilaterais.