Acordo apresentado pelo primeiro-ministro israelita e por Donald Trump está a ser criticado por favorecer fortemente Israel
Como era de esperar, o plano de paz dos EUA não está a ser recebido por ambas as partes com sorrisos.
Vários palestinianos manifestaram-se nas ruas da cidade de Belém. Estão contra o que dizem ser um plano injusto.
_"Isto não nos dá direitos, a nós, como povo palestiniano. Portanto, rejeitamos o 'acordo do século'", _conta um palestiniano residente em Belém.
Ali ao lado, em Efrat, um colonato israelita na Cijordânia, a opinião é outra, em contraste.
"Acho que é um bom plano, tem muitas coisas boas, resolve muitos dos nossos problemas no que diz respeito à paz, segurança, economia e esperamos que os palestinianos não o rejeitem.", admite um residente israelita.
Apresentado pelo primeiro-ministro israelita e por Donald Trump, o Plano de Paz para o Médio Oriente está a ser criticado por favorecer Israel.
Além de vários compromissos, o acordo inclui a anexação por parte de Israel do Vale do Jordão e o reconhecimento de Jerusalém como a capital israelita.
O presidente da Autoridade Palestiniana reagiu ao plano, disse "mil vezes não" ao acordo e deixou a mensagem: "Jerusalém não está à venda".