Dois navios de cruzeiro, um em Hong Kong e outro em Tóquio, têm, no total, mais de 7300 pessoas a bordo, impedidas de sair. Casos de coronavírus foram já detetados.
As autoridades confiramaram a presença do vírus em mais 41 passageiros do Diamond Princess, um navio de cruzeiro que está de quarentena no porto de Yokohama, no Japão. Durante noite desta quinta-feira, o número de vítimas do coronavírus a bordo do navio era de 20 pessoas.
Além do Diamond Princess, também um outro cruzeiro está de quarentena no porto de Hong Kong. No total, são mais de 7300 pessoas a bordo. Os passageiros têm estado a ser sujeitos a exames de despiste e as pessoas infetadas são encaminhadas para unidades de saúde em terra.
Já na China, as autoridades deram como certa a morte do médico que denunciou o vírus nas primeiras semanas de propagação. Li Wenliang morreu aos 34 anos, em Wuhan, vítima da doença que tentou evitar e o levou a ser detido.
Hoje, com 636 pessoas mortas e mais de 31 mil casos do novo coronavírus confirmados, em vários países do mundo, o governo chinês tenta travar o surto. Em pouco mais de uma semana, dois novos hospitais foram erguidos, outras unidades de saúde estão já em construção.
Na Europa, há 27 casos confirmados em sete países, com maior incidência na Alemanha, onde 13 pessoas foram infetadas.
Até ao momento, em Portugal, a Direção-Geral de Saúde desconhece a manifestação de coronavírus em cidadãos nacionais.
Poucas semanas depois de o vírus ter sido detetado, vários laboratórios e farmacêuticas têm desenvolvido esforços para encontrar uma vacina. Uma solução a médio ou longo-prazo para a cura da epidemia, que, para já não substitui a melhor e única forma de travar a doença: a prevenção.