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Impacto do coronavírus na economia

Impacto do coronavírus na economia
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De Luis Guita
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Barcelona cancela feira mundial e Deutsche Bank espera contração mas o FMI mostra-se otimista.

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O cancelamento da maior feira de tecnologia móvel do mundo, em Barcelona, lançou o alerta de que, com a atual crise na saúde provocada pelo novo coronavírus, os negócios não estão a correr como normalmente.

A montra anual da indústria wi-fi foi cancelada, precisamente no momento em que as empresas de telecomunicações se preparam para lançar novos serviços 5G.

Quando os grandes nomes começaram manifestar receio com a segurança ligada ao coronavírus - oficialmente chamado Covid-19, os organizadores não tiveram grande escolha.

O surto do vírus está a ter um impacto global. A China encerrou fábricas e interrompeu linhas de produção, e a Alemanha também está a acumular problemas.

O Deutsche Bank espera uma leve contração no quarto trimestre, com a possibilidade de uma contração no trimestre seguinte. Uma recessão técnica na maior economia da zona do euro seria um golpe para o bloco.

A China é um importante fornecedor de peças para fábricas de automóveis em todo o mundo - o setor que é o cata-vento das economias. O mundo espera para ver como resultam os esforços para reiniciar a produção nas unidades fabris, após o feriado prolongado do Ano Novo Lunar.

O FMI está a recolher dados para avaliar o impacto total do vírus na China, mas continua surpreendentemente otimista.

"O cenário mais provável que agora vemos é um impacto em forma de V. Por outras palavras, um declínio acentuado das atividades económicas na China, seguido por uma rápida recuperação e um impacto total sobre a China relativamente contido. Portanto, o impacto na economia mundial também será contido," afirmou a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Mas os mercados são sempre voláteis. As notícias de que o surto poderia estar a perder força traduziu-se em recordes em Wall Street. Isto, apesar dos avisos da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que a aparente desaceleração na propagação da epidemia devia ser vista com "extrema cautela".

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